Entrevista que fiz com o lutador para a Revista Ética Cristã, n. 35.
1)
Qual a influência que o Evangelho tem em sua vida como lutador de MMA?
Viver
o Cristianismo e pregar o Evangelho é minha missão. Ser um lutador de MMA é a
estratégia pela qual tenho feito isto.
O
Senhor Jesus distribuiu dons aos homens e eu fui contemplado com o talento para
o esporte.
Ser
um lutador profissional é a realização de meu sonho de criança e eu acredito
que Deus me abençoou com esse dom.
2)
Por ser um esporte agressivo, o MMA encontra resistência de pessoas mais
conservadoras, incluindo alguns pastores. Por outro lado, algumas igrejas estão
aderindo ao esporte, até mesmo, como ferramenta de evangelização. Na sua
opinião, o MMA e seus ensinamentos podem contribuir com o ser humano, enquanto
cidadão de bem, e com o Evangelho?
A
palavra de Deus em Mateus 11:12, segundo a tradução de minha Bíblia, fala: “Desde
os tempos de João Batista até agora se faz violência no Reino de Deus, e os
violentos se apoderam dele...”. Hoje, se não formos agressivos, inclusive
no Evangelho, não conquistamos o que queremos. O MMA ensina muitas coisas,
foco, disciplina, superação, estratégias e, sobretudo, respeito. Veja que na
luta, há o contato físico, mas quando ela termina, existe muito respeito entre
os atletas.
3)
Você foi designado embaixador do UFC no Brasil. O que significa isso na prática
e o que o evento poderá trazer de benefícios à Nação Brasileira?
Sempre
tive o sonho particular de realizar algo bom, que beneficiasse às pessoas e ao
meu País. Ser embaixador desta competição é um título e uma responsabilidade
que me honram muito. Lutarei sempre para transmitir a boa imagem e os
benefícios do meu esporte a toda sociedade.
4)
Você acha que a veiculação em massa de um esporte tão agressivo como o MMA
poderia de alguma forma incitar a violência?
Violência
é algo sem regras, que viola leis e desrespeita pessoas! Este, definitivamente,
não é o objetivo do MMA.
Dar
sonhos a crianças, adolescentes e adultos é o real objetivo do meu esporte,
inclusive, muitos lutadores já estão
sendo beneficiados com grandes oportunidades com crescimento dele.
No
entanto, nosso dever, como atletas, é o de nos manter íntegros e passar um
exemplo positivo à sociedade.
5)
Faria alguma consideração ou proporia cuidados a estas igrejas que tem
promovido o MMA como estratégia de evangelização?
Acho
que esta é uma estratégia como qualquer outra e, se for aplicada da maneira
certa, terá um grande resultado, certamente.
Mesmo
que algumas igrejas não apoiem o MMA, acredito que a luta do “viver cristão” e
o MMA têm muito em comum.
6)
Que igreja você freqüenta?
Costumo
a ir a Calvary Chapel, em Las Vegas, mas mantenho o contato com outros irmãos
que têm nos apoiado nesta caminhada de fé, além do apoio constante de meus pais
espirituais, Dan e Marti Duke.
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