Daniel Piquê - Músico paraisense cuja arte não tem fronteiras




Daniel Piquê é um jovem talento paraisense que tem escalado os degraus da arte mundial com sólido reconhecimento de crítica e de público. Mais que simplesmente um músico, ele cria seus próprios conceitos para se definir, fugindo dos estereótipos normais já estabelecidos, procurando novos termos que apontem de forma mais fiel o que sua arte significa para si mesmo. Quando tentam denominar sua música, ele próprio prefere dar o título: “open music”!
No entanto, alheio à necessidade de rotulagens e sem se prender as etiquetas que lhe possa conferir, ele segue seu caminho próprio na arte, descobrindo novos rumos, reconhecendo novas possibilidades, aproveitando cada oportunidade que lhe é dada.
De fato, o talento precoce de Piquê vem lhe abrindo muitas portas, colocando-o numa condição pouco comum para alguém tão jovem no universo da música mundial. Com apenas 24 anos, completados no último dia dois de setembro, foi ainda aos 17 que ele se formou em Produção Fonográfica, pela Unoeste de Presidente Prudente e, de lá pra cá, sua arte o tem levado a lugares que a maioria de nós conhecerá apenas pela internet.
Com quatro tours pelos Estados Unidos e três pela Europa, entre shows, workshops e feiras de música nas quais representa seus patrocinadores, o artista já tocou em lugares inusitados como República Tcheca, Polônia, Eslováquia, Hungria, Romênia, Bulgária e Turquia, além de muitos outros países europeus e cidades norte americanas.
Essa arte ‘sem fronteiras’ de Piquê que o tem elevado a um status de prodígio por muitos artistas renomados do Brasil e do mundo tem sua raiz, sem dúvida, na sólida influência familiar que recebeu. Filho do notável médico paraisense, Arley Preto Gomes, uma pessoa definitivamente apaixonada pela música e que se constituiu no principal tutor de sua carreira, o doutor, já falecido, foi indubitavelmente a maior inspiração para que o jovem enveredasse pelo mundo das artes. Além disso, foi seu pai quem traçou as primeiras linhas na construção da carreira do guitarrista, apontando os primeiros contatos a ser feitos e rumos profissionais a ser tomados.
Infelizmente, o pai/médico/músico não teve tempo de ver o lançamento do primeiro trabalho autoral do filho, o CD “One”, de 2008, que trouxe ao público a fantástica música instrumental “OO”. O exótico nome, segundo o próprio compositor, faz alusão a sua interpretação pessoal de “infinito, religião, transmídias, tudo, nada...”, conceitos do guitarrista sobre música e arte que estão sempre em constante amplificação e mudanças.



Tanto que ele mesmo não se considera somente um guitarrista, antes, uma espécie de “music creative” (criativo musical, segundo seu neologismo particular). Antenado na globalização e nas tendências transcendentes que a arte contemporânea proporciona Piquê já produziu clipes, vídeos, fotos, coreografias, enfim, tudo o que a música pode englobar dentre suas possíveis e até improváveis variações. Sobre essa vibração artística, ele diz: “Comecei como guitarrista, mas hoje, produzo coisas que vão além da guitarra”. E ainda conclui, dizendo: “A arte me completa e eu preciso produzir arte num sentido mais amplo”.
Fã confesso do guitarrista Jeff Beck, Piquê diz que estudou com vários mestres, nacionais e internacionais do instrumento, mas prefere não dar nomes para não cometer a injustiça de esquecer alguém. Revelando uma técnica apurada, grande versatilidade e, sobretudo, muita originalidade, seu segundo trabalho, o “Boo”, contou com participações de peso, envolvendo músicos mundialmente conhecidos, como Billy Sheehan (baixo, Mr. Big), Mike Mangini (bateria, Dream Theater/ex-Steve Vai/ex-Extreme/ex-Annihilator) e Fábio Laguna (Hangar/ex-Angra).
Sobre o jovem músico, Sheehan, baixista, 59 anos, disse em depoimento que “adora tocar com ele”; Régis Tadeu, um dos maiores críticos musicais do Brasil disse que Piquê “é um jovem tocando como um veterano”; já Mike Mangini, baterista de bandas de renome mundial, ressaltou o quanto a música do guitarrista é completa e cuidadosamente bem construída, confidenciando: “’Boo’ foi o melhor som de bateria que já gravei”.
Além de declarações extremamente positivas de monstros da música mundial, revistas especializadas do Brasil e do mundo não economizam elogios ao músico paraisense. As revistas Guitar Player, Whiplash, Pipeline, Áudio Música & Tecnologia dão sempre boas referências sobre o guitarrista, salientando sempre sua qualidade em contraste a pouca idade. 
Esse caráter prodigioso de Piquê que chega a impressionar músicos e críticos “velhos de guerra” também redunda em sucesso com o público, principalmente, fora do Brasil.
Seu trabalho mais recente, SENNARIUM, já está circulando pelo mundo virtual nas redes sociais e o belíssimo vídeo pode ser visto no site youtube. Trata-se de uma canção nada óbvia, que demonstra pensamentos musicais extremamente modernos e que foi feita em homenagem ao piloto brasileiro Ayrton Senna.
Sobre o futuro, o multi artista, que recebeu no mês passado o Certificado Master Mind, que destaca líderes de alta performance, anuncia algumas novidades. Entre elas, seu novo disco (cujo nome ainda é segredo), que já está 50% pronto e que contou com participações dos músicos Virgil Donati, Kiko Freitas e Billy Sheehan. Outro projeto previsto para breve é um trabalho de música eletrônica, que “faça as pessoas dançar”, chamado Weep Lemon. Por fim, Piquê ainda quer transformar frases, aforismos e fragmentos de pensamentos compartilhados em rede social - denominado Dear Fear – em um projeto multimídia, que ganhará trilha sonora de música erudita.

Aguardamos as novidades do prodígio paraisense!


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