Luiz Ferreira Calafiori é um dos filhos desta terra mais apaixonado por ela. Quando ele fala de São Sebastião do Paraíso seu sorriso se abre no máximo e demonstra toda a sua emoção. Como prefeito atuou em 1971 e 72 em um mandato tampão, quando houve um movimento para que as eleições, em todo o país, fossem realizadas no mesmo dia (prefeito, governador, deputado federal, estadual, governador, vereador, presidente).
Para ele, que sempre foi um estudioso da história paraisense, ela pode ser contada através de marcos, com seus comentários críticos e elucidativos, da seguinte forma:
- Doação do patrimônio pela família Antunes Maciel, em 25 de outubro de 1821. A família era proprietária da Fazenda da Serra e doou 50 alqueires para a construção de uma capela.
- Em 1853 foi instituído o primeiro cemitério da cidade, localizado na Praça Comendador João Alves, a Praça da Fonte.
- 52 anos depois Paraíso se emancipou de Jacuí, pela Lei 2.042, de 1º de dezembro de 1873, o que, segundo Luiz Ferreira, foi um grande salto.
- Após 19 anos, a cidade se transformou em comarca de São Sebastião do Paraíso. “Foi um grande marco histórico”, diz.
- Em 1897 o cemitério foi transferido para o local onde se encontra atualmente.
- Doação do patrimônio pela família Antunes Maciel, em 25 de outubro de 1821. A família era proprietária da Fazenda da Serra e doou 50 alqueires para a construção de uma capela.
- Em 1853 foi instituído o primeiro cemitério da cidade, localizado na Praça Comendador João Alves, a Praça da Fonte.
- 52 anos depois Paraíso se emancipou de Jacuí, pela Lei 2.042, de 1º de dezembro de 1873, o que, segundo Luiz Ferreira, foi um grande salto.
- Após 19 anos, a cidade se transformou em comarca de São Sebastião do Paraíso. “Foi um grande marco histórico”, diz.
- Em 1897 o cemitério foi transferido para o local onde se encontra atualmente.
- Em 1904 foi inaugurado o primeiro jornal da cidade, chamado “Voz de Paraíso”, de propriedade de Antônio Simplício da Costa, que também tinha outro jornal em Passos.
- Em 1906 foi instituída a primeira escola na cidade, a Normal, que era única na região, atraindo estudantes de outras localidades.
- No ano de 1911 houve a instalação da Ferrovia São Paulo e Minas.
- Em 1914 aconteceu outro grande marco, que foi a instalação da Ferrovia Mogiana. “Tudo isso foi impulsionado pela cafeicultura, que a partir de 1986, deu um grande salto no entorno do município, incentivando a instalação das duas ferrovias para escoar a produção de café até Santos. Neste ano outro fato importante foi a inauguração do Asilo São Vicente de Paulo”, relembra o advogado.
- Em 1915 foi inaugurada a primeira escola pública da cidade, que é a Escola Estadual Campos do Amaral.
- No ano de 1917 foi implantada a Santa Casa de Misericórdia de São Sebastião do Paraíso.
“O crescimento de Paraíso foi muito rápido e abrangente. Várias áreas, como transporte, saúde, serviço social, educação, entre outras, cresceram concomitantemente”, disse.
Segundo o historiador Luiz Ferreira, o que ajudou esse crescimento pungente de Paraíso foi a Lagoinha. “Os mascates que vinham de Campinas, Mococa e Casa Branca passavam por aqui indo para o interior de Minas e ao lado da Lagoinha era um lugar de descanso, onde paravam por alguns dias a fim e só depois seguiam viagem. Isso contribuiu para que o comércio fosse se alastrando no entorno. Assim, Paraíso ficou sendo um centro de referência em detrimento de Jacuí que, apesar de ser origem de 22 municípios, encontrava-se fora dessa rota comercial”, relaciona.
- Em 1929 foi criada a primeira Escola de Farmácia e Odontologia, que existiu na região até 1940. “A escola não se adaptou às novas normas instituídas por Getúlio Vargas e por isso encerrou suas atividades”.
- Em 1933 foi construída a Escola Estadual José Cândido. “Devemos isso ao trabalho de Noraldino Lima, que chegou a ser o interventor do Estado de Minas Gerais, foi deputado federal e estadual, diretor da imprensa oficial do estado, atuou no Instituto Brasileiro do Café (IBC) e foi um poeta inspirado. Um grande homem e político de nossa cidade”, enaltece.
- Em 1968 aconteceu a criação da Faceac.
“A década de 70 inaugurou a fase de crescimento das rodovias com a implantação de infraestrutura, auxiliando a grande expansão de Paraíso, fazendo com que a cidade tornasse um polo”, explicou.
- Em 1929 foi criada a primeira Escola de Farmácia e Odontologia, que existiu na região até 1940. “A escola não se adaptou às novas normas instituídas por Getúlio Vargas e por isso encerrou suas atividades”.
- Em 1933 foi construída a Escola Estadual José Cândido. “Devemos isso ao trabalho de Noraldino Lima, que chegou a ser o interventor do Estado de Minas Gerais, foi deputado federal e estadual, diretor da imprensa oficial do estado, atuou no Instituto Brasileiro do Café (IBC) e foi um poeta inspirado. Um grande homem e político de nossa cidade”, enaltece.
- Em 1968 aconteceu a criação da Faceac.
“A década de 70 inaugurou a fase de crescimento das rodovias com a implantação de infraestrutura, auxiliando a grande expansão de Paraíso, fazendo com que a cidade tornasse um polo”, explicou.
Quando perguntado sobre sua paixão por São Sebastião do Paraíso e por sua história, Luiz Ferreira se emociona e diz que isso é hereditário. “Meu avô era um comerciante antigo. No seu comércio se reuniam as pessoas mais velhas, que sempre conversavam sobre os primórdios da formação do município. Eu adorava ouvir aqueles papos, ficava anotando aqueles fatos na minha cabeça. O meu pai, Benedito Ferreira Calafiori foi professor por 42 anos e por 17 anos foi secretário da Prefeitura, e seguia a mesma linha; na minha casa sempre conversávamos sobre Paraíso. Minha professora, Maria Inês de Souza e Silva, a dona Maroquinhas, era uma apaixonada pela cidade e falava com muito amor de Paraíso, desta forma fui assimilando tudo isso. Também sou um apaixonado por Paraíso. Tive propostas profissionais excelentes para viver em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e recusei. Fui juiz de paz com 29 anos, a convite de Argemiro de Pádua. Tenho muito orgulho de ter sido prefeito e atuado no poder Executivo, fui presidente da Câmara, trabalhando no Legislativo e por quatro meses, fui juiz de paz em função de juiz de Direito, atuando no Judiciário. Eu tenho a honra de ter colaborado com a minha terra, com meu povo que tanto gosto”, finaliza Luiz Ferreira Calafiori.
Fonte: Jornal do Sudoeste
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