Instituto ABC - Preservando a história com os olhos no futuro


A fim de compartilhar informações históricas de qualidade e credibilidade com nossos leitores, temos mergulhado num universo intenso e obscuro em busca do conhecimento sobre as raízes mais profundas da cidade.
Através de livros, arquivos e estudos já realizados, os quais têm sido disponibilizados à nossa Editoria, temos garimpado verdadeiros tesouros que, cremos, dignificam muito nosso jornalismo, pois quando olhamos para o passado em busca do conhecimento e o encontramos, somos contemplados com boas surpresas e a histórica parece ganhar nova vida; então, aquilo que parecia morto e enterrado, ou simplesmente velho e ultrapassado, está de volta às páginas da Revista e vira novamente notícia!
Assim é o jornalismo literário, histórico e cultural: os olhos no passado, no comportamento e na cultura de nosso povo, traduzindo o presente e revelando novas possibilidades para o futuro.
Nada disso seria possível sem o apoio de historiadores, antropólogos e colaboradores que pesquisaram por anos a fio tudo o que nós, jornalistas, hoje noticiamos e simplesmente traduzimos segundo a visão de nossa própria lente.
Na Expressão Livre, temos a honra de manter uma parceria intelectual de interesse mútuo com o Instituto ABC. Embora muitos sequer ouviram falar dessa instituição, o ABC tem sido um dos mais entusiasmados mantenedores da história e da cultura de nossa região.
Suas abrangências parecem não ter limites e as atuações do Instituto ABC vão desde Clubes de Leitura, um projeto de ação pedagógica complementar, a manutenção de uma hemeroteca contendo diversos títulos literários digitalizados relacionados à história da Região. Além disso, o Instituto mantém ainda, na “Casa de Cultura Napoleão Joele”, nesta cidade, um extraordinário acervo contendo um mobiliário rústico rural, preservado de um dos períodos mais prósperos de nossa história regional: o ciclo do café do Sudoeste Mineiro e Nordeste Paulista.
Uma mobília que pertencia a Fazendo Córrego Fundo, de São Sebastião do Paraíso e que foi fabricada na própria fazenda pelo mesmo marceneiro com madeiras nobres, como, bálsamo, cedro e jacarandá, no final do século XIX. Esses são considerados os primeiros móveis genuinamente brasileiros!
Existem ainda, os projetos para o resgate de sabores tradicionais, através de uma culinária totalmente histórica e regional que produz através de processos estritamente artesanais licores e doces exclusivos.
Gostaríamos de compartilhar os créditos de nossos estudos e matérias históricas com o Instituto ABC, um grande parceiro e entusiasmado colaborador de nossa Revista. 

Rafael Cardoso



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