Dois anos depois da maior tragédia do Rio Grande do Sul, o da Boate Kiss, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, surgem
problemas graves de saúde em sobreviventes que não tinham
manifestado sintomas. A cada mês, de três a cinco novos casos são
registrados.
"Muitas das vítimas tentam levar a vida e assimilar o que
aconteceu, mas não conseguem. A manifestação de sintomas tardios
significa o reconhecimento do limite pessoal para lidar com a
tragédia."
Algumas pessoas que se dispuseram a relembrar o episódio
revelaram que estavam bem nos primeiros meses pós-tragédia, mas
que, recentemente, adoeceram.
Alguns manifestaram sintomas tardios de
depressão e também de transtorno do estresse pós-traumático
(TEPT), tipo de ansiedade que costuma atingir vítimas ou testemunhas
de tragédias e gerador de diversos distúrbios. Esses pacientes
costumam reviver a calamidade com a mesma sensação de dor e
sofrimento que ela gerou, sob a forma de alterações fisiológicas e
emocionais, como enxaquecas, insônia e pesadelos.
Outros foram atingidos fisicamente.
Apresentaram sinais de envenenamento pela fumaça química liberada
no incêndio. Alguns, meses após a tragédia. Outros, mais de um ano
depois. Na forma branda, sofrem com rinites e sinusites. Nos casos
graves, enfisemas e falta de ar constante.
Leia a notícia completa e depoimentos de algumas vítimas tardias da tragédia em Zero Hora
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