Além de saudosista, o paraisense é uma figura que protesta muito acerca das coisas que sente falta. É comum em conversas informais ouvir a frase de alguns cidadãos mais velhos: “Paraíso é a cidade do ‘Já teve’”.
Quando entra nesse assunto, pode esperar por uma enchurrada de memórias invadindo as conversações, nas quais, pessoas de todas as idades dão suas opiniões sobre aquilo do que mais sentem falta; aquelas coisas que ‘aqui já teve’ e que revelam certo tom de contrariedade, misturado com grande dose de nostalgia.
Uma coisa notável no “aqui já teve” é a falta que determinados bares, boates e clubes faz na vida de muitos por aqui, demonstrando o valor que o paraisense dá ao seu entretenimento.
Um dos lugares mais icônicos da cidade e que colou nas melhores recordações de várias gerações, foi sem dúvida, o Katatokos. Esse é uma figura hors concours e está fora de competição, quando o assunto é a saudade boêmiados paraisenses.
No entanto, outros lugares marcaram a vida de muita gente, entre eles, o bar Bate-papo, com suas domingueiras lotadas de gente que ficava circulando a lagoinha. Muitas delas, inclusive, animadas pela antológica Banda Eclypse.
Quantos se lembram do bloco carnavalesco Bafo da onça? É verdade, Paraíso ‘já teve’ carnaval e muitos bailes maravilhosos no clube Paraisense, na Praça de Esportes e no Ouro Verde, todos acontecendo inacreditavelmente simultaneamente e lotados; nas ruas da cidade, Trios Elétricos tocavam frevos e as pessoas seguiam o coro em festas muito empolgantes. Tinha também o JR, que no carnaval chegava a fechar a Pimenta de Pádua. Dá pra imaginar isso?
E o Caverna, aquele bar cujos pais proibiam os filhos mais novos de frequentar?
Anos antes, aqui ‘já teve’ o Posto do Sol com festas espetaculares e que marcaram época. Teve a Liga, a boate do Clube Paraisense, a Heaven´s, no subsolo do Achei e teve também a Sigma Dance Club, que ficava num shopping. Sim, em Paraíso “já teve” até um shopping!
Quem se lembra do Cairo, da Churrascaria Capri, do Achei, da Escola do Padre, do Cine São Sebastião, da Festa da Abadia? E do Clube Eldorado, que ficava lotado aos domingos e tinha uma das melhores saunas da cidade, diziam?
Em Paraíso ‘já teve’ pista de patinação, a “Lets roller”; teve também o Bar do Queijo, o 17, o Butiquim, Piano Bar, o Doce Encontro e também tinha um chopp submarino muito disputado no Beer House, que ficava ao lado da Sorveteria Spósito (essa está lá ainda, firme e forte).
Na onda do Katatokos, vieram o Calvis e também o Mel Melão. Quem lembra? Bar Oriente, Chaplin etc.
E se formos falar de um time de futebol que esteve na 1ª Divisão do Mineiro? Ah, a saudosa Associação Atlética Paraisense (avante, Paraíso, avante com nosso futebol pra frente).
Enfim, com certeza não foi possível enumerar completamente a saudade do paraisense em locais e tempos muito bem vividos, no entanto, já dá pra ter uma breve noção do tamanho dessa saudade no coração desse povo.
Agradecimentos aos paraisenses, de perto e de longe, que contribuíram com essa matéria respondendo nossa enquete através da rede social Facebook.
Rafael Reparador
Quando entra nesse assunto, pode esperar por uma enchurrada de memórias invadindo as conversações, nas quais, pessoas de todas as idades dão suas opiniões sobre aquilo do que mais sentem falta; aquelas coisas que ‘aqui já teve’ e que revelam certo tom de contrariedade, misturado com grande dose de nostalgia.
Uma coisa notável no “aqui já teve” é a falta que determinados bares, boates e clubes faz na vida de muitos por aqui, demonstrando o valor que o paraisense dá ao seu entretenimento.
Um dos lugares mais icônicos da cidade e que colou nas melhores recordações de várias gerações, foi sem dúvida, o Katatokos. Esse é uma figura hors concours e está fora de competição, quando o assunto é a saudade boêmiados paraisenses.
No entanto, outros lugares marcaram a vida de muita gente, entre eles, o bar Bate-papo, com suas domingueiras lotadas de gente que ficava circulando a lagoinha. Muitas delas, inclusive, animadas pela antológica Banda Eclypse.
Quantos se lembram do bloco carnavalesco Bafo da onça? É verdade, Paraíso ‘já teve’ carnaval e muitos bailes maravilhosos no clube Paraisense, na Praça de Esportes e no Ouro Verde, todos acontecendo inacreditavelmente simultaneamente e lotados; nas ruas da cidade, Trios Elétricos tocavam frevos e as pessoas seguiam o coro em festas muito empolgantes. Tinha também o JR, que no carnaval chegava a fechar a Pimenta de Pádua. Dá pra imaginar isso?
E o Caverna, aquele bar cujos pais proibiam os filhos mais novos de frequentar?
Anos antes, aqui ‘já teve’ o Posto do Sol com festas espetaculares e que marcaram época. Teve a Liga, a boate do Clube Paraisense, a Heaven´s, no subsolo do Achei e teve também a Sigma Dance Club, que ficava num shopping. Sim, em Paraíso “já teve” até um shopping!
Quem se lembra do Cairo, da Churrascaria Capri, do Achei, da Escola do Padre, do Cine São Sebastião, da Festa da Abadia? E do Clube Eldorado, que ficava lotado aos domingos e tinha uma das melhores saunas da cidade, diziam?
Em Paraíso ‘já teve’ pista de patinação, a “Lets roller”; teve também o Bar do Queijo, o 17, o Butiquim, Piano Bar, o Doce Encontro e também tinha um chopp submarino muito disputado no Beer House, que ficava ao lado da Sorveteria Spósito (essa está lá ainda, firme e forte).
Na onda do Katatokos, vieram o Calvis e também o Mel Melão. Quem lembra? Bar Oriente, Chaplin etc.
E se formos falar de um time de futebol que esteve na 1ª Divisão do Mineiro? Ah, a saudosa Associação Atlética Paraisense (avante, Paraíso, avante com nosso futebol pra frente).
Enfim, com certeza não foi possível enumerar completamente a saudade do paraisense em locais e tempos muito bem vividos, no entanto, já dá pra ter uma breve noção do tamanho dessa saudade no coração desse povo.
Agradecimentos aos paraisenses, de perto e de longe, que contribuíram com essa matéria respondendo nossa enquete através da rede social Facebook.
Rafael Reparador
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