A América Latina continua sendo a região mais desigual do mundo. A riqueza de seus bilionários cresceu a uma média de 21% ao ano entre 2002 e 2015, um aumento de seis vezes o produto interno bruto (PIB) da região, enquanto 29,2% dos latino-americanos (175 milhões de pessoas) eram pobres no ano passado.
Segundo o relatório da Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e Caribe (CEPAL), em 2014 a taxa de pobreza cresceu. Naquele ano, 7 milhões de pessoas caíram na pobreza (28,2%); em 2015 as deficiências entre as pessoas pobres aumentaram de 11,8% para 12,4%, ou seja, 75 milhões de pessoas estavam em situação de extrema pobreza.
Em contraste, os 10% mais ricos geriram 71% de toda riqueza, mas dentro de seis anos 1% entre os mais ricos terão mais riqueza do que os outros 99%, disse a organização sem fins lucrativos Oxfam, uma confederação internacional de 17 organizações não governamentais nacionais fazendo trabalho humanitário em 90 países.
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