PEC 55, Chapecoense e os voos interrompidos pela tragédia

O torniquete do estado sufocando o sonho do brasileiro
Enquanto o Brasil chora estarrecido sua maior tragédia esportiva, políticos cuja missão histórica é a de desgraçar a Nação, votavam - como sempre - em prol de si mesmos; em prol da manutenção de seu status de cafetões no cabaré brazuca, popularmente conhecido pela alcova de Brasília.
Os implacáveis comandantes da prostituição moral nacional tomavam champanhe do lado de dentro de seu palácio e, do alto de sua torre envidraçada, cercados de seguranças e aduladores, observavam estudantes, professores e um misto popular ser alvejado por balas de borracha, bombas de gás e pancadas cruéis de cacetete empreendidas por seu exército.
Temos sido entregues à morte dos sonhos, tais como ovelhas cercadas por lobos, observando a esperança esvair de nossos corações, dando lugar a sentimentos de angústia, resignação e ódio.
As mensagens subliminares deste tempo nos dão conta de que não se deve ter esperança, não se deve sonhar, não se pode acreditar num futuro melhor e mais próspero. A mensagem dada é a de que o povo deve sofrer um arrocho de vinte anos, enquanto algumas elites desfrutam de sua comum abastança, peculiar de quem é parte da camada acostumada ao monopólio dos privilégios.
A nova política de austeridade preconizada pelas PEC´s 55 - 241 é o torniquete que vai estrangular a esperança do povo brasileiro, estancando seus sonhos de voos maiores. Uma tragédia nacional para os novos e hipotéticos emergentes! 
Semelhante ao pequeno e ainda pouco conhecido Clube do interior do Brasil, que viu seu sonho ser pulverizado no ar. Prestes a realizar seu maior feito, a emergente Chapecoense viu seu pretenso voo despencar de forma trágica, caindo do céu dos sonhos direto para o inferno da realidade cruel.
Gravemente ferido, o Futebol, símbolo gigante da identidade nacional se ve, neste momento trágico do Brasil, como um signo do potencial destruidor de sonhos de um país que segue sendo comandado por uma gangue de facínoras sanguinários.

Rafael Reparador

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